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Showing papers in "Rae-revista De Administracao De Empresas in 1984"





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TL;DR: In this article, the authors present a set of abstracoes that define caracteristicas da estrutu-ra organizacional (e.g., centralizacao, complexidade, for-malizacão, numero de niveis hierarquicos, etc.).
Abstract: 1. INTRODUCAOO estudo da estrutura organizacional tem sido dificulta-do por uma falta de clareza e precisao nas suas definicoesoperacionais. Geralmente, estrutura e descrita em termosde atributos tais como centralizacao, complexidade, for-malizacao, numero de niveis hierarquicos e outras pro-priedades dimensionais. Estas dimensoes usualmente saoexpressas em termos de intervalos para que possam servirde variaveis dependentes ou independentes em analise deregressao multipla. Estudos relacionam uma dimensao âoutra, ou relacionam grupos de dimens~s com !fatiaveiscontextuais num esforco de "explicar" a estrutura orga-nizacional (ver Child, 1973, para um exemplo tipicodesta literatura).O problema com estes estudos e que realmente naolidam com a estrutura organizacional. Em vez disso, tra-tam de abstracoes que definem caracteristicas da estrutu-ra organizacional. A aproximacao mais precisa quetemosdos relacionamentos reais que constituem a estrutura e otradicional organograma. Os organogramas estio semprepresentes nos estudos de caso e tem sido classificados emtemos gerais como "matricial", "divisional" ou ''funcio-nal", mas nunca analisados como um todo quantificavel.Alem disso, sabe-se que o organograma, na melhor dashipoteses, e um instrumento ambiguo e impreciso, e napior das hipoteses pode ser totalmente erroneo. Assim, a

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TL;DR: In this paper, an estudo limitar-se-e ao comportamento das empresas, no que se refere a responsabilidade social.
Abstract: 1. INTRODUCAOA responsabilidade social abrange todo o espectro daadministracao, incluindo o governo, universidades, hos-pitais, entidades de classe, associacoes religiosas, enfim,as organizacoes em geral. No entanto, os termos respon-sabilidade social da administracao tomam-se sempre si-nonimos de responsabilidade social das empresas, atemesmo porque a administracao tem amplo controlesobre o comportamento das mesmas. Por este motivo, opresente estudo limitar-se-e ao comportamento das em-presas, no que se refere a sua responsabilidade social.No que se refere

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TL;DR: In this article, a teoria da solução de problemas sugere that os estudios de caso são potencialmente mais eficazes for solving problems mais difíceis ou intratáveis of the administração.
Abstract: Os estudos de caso, além do reconhecido valor didático, têm um papel importantíssimo a desempenhar na pesquisa em administração. Eles permitem um maior aprofundamen to nas pesquisas que visam uma compreensão de processos administrativos, tais como o processo decisório, os quais são histórico-dependentes. Os estudos de caso são aplicáveis tanto para os aspectos descritivos como para os normativos. A teoria da solução de problemas sugere que os estudos de caso são potencialmente mais eficazes na descoberta de soluções para os problemas mais difíceis ou intratáveis da administração, isto porque eles provém as condições ideais para a criatividade e: conseqüentemen te, para a geração de novas representações ou modelos. A impressão de que os estudos .de caso são menos precisos do que os estudos de dados agregados não é necessariamente verdadeira. Para começar, os estudos de caso podem ser tão quantitativos quanto outros tipos de estudos. Depois, a validade de uma pesquisa não depende do grau de quantificação por ela alcançado. Desde que do ponto de vistâ da lógica as conclusões oriundas de qualquer inferência indutiva jamais podem ser confirmadas ou negadas definitivamente, o critério mais importante para o julgamento de uma pesquisa deveria ser sua relevância e não a abordagem usada. Portanto, por permitirem maior flexibilidade metodológica, maior integração dos dados e sobretudo por favorecerem a geração de representações inovadoras dos problemas mais difíceis de gerência pública e privada, recomenda-se um maior uso dos estudos de caso na pesquisa em administração.

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TL;DR: In this article, a transmissao da ideologia e um fator geralmente negligenciado in analises organizacionais that tem a empresa por objeto is discussed.
Abstract: As organizacoes sao conjuntos praticos voltados para a producao e para a reproducao de determinadas relacoes sociais necessarias a manutencao e a expansao do sistema economico vigente. As relacoes sociais que se reproduzem nas organizacoes sao economicas, sociais e ideologicas. A transmissao da ideologia e um fator geralmente negligenciado nas analises organizacionais que tem a empresa por objeto.

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TL;DR: In this paper, a polemica que hoje se trava em tor-no dos complexos fatores envolvidos na questao e frutode diferentes oticas sob as quais o problema tem been en-focado.
Abstract: Nas ultimas tres decadas tem havido um crescente inte-resse em relacao ao tema da responsabilidade social dasempresas. A acirrada polemica que hoje se trava em tor-no dos complexos fatores envolvidos na questao e frutode diferentes oticas sob as quais o problema tem sido en-focado.As pressoes exercidas sobre as empresas para que es-tas se tornem mais sintonizadas com os problemas sociaisse constituiu num movimento que, ultrapassando a meraconsideracao das obrigacoes legais e economicas, pos emxeque o proprio conceito de legitimidade que servia desuporte aos negocios empresariais. Se no inicio da indus-trializacao "aceitava-se" que a missao dos negocios eraestritamente economica, ou seja, produzir a melhor qua-lidade de bens e servicos ao mais baixo preco possivele distribui-los eficazmente, com o correr do tempo novasquestoes foram sendo colocadas para as empresas.A teoria economica tradicional estabeleceu uma linhademarcatoria que isolava em esferas autonomas as rela-coes de troca, caracteristicas da situacao de mercado -campo dos economistas - e as relacoes de classe - cam-po dos S(,;,;~ologose historiadores. Nesses termos, o pro-blema basico da investigacao economica residiria na uti-lizacao eficiente de recursos escassos para a consecucaode fins dados, fins esses defrnidosem termos de desejoshumanos. A suposicao de que esses

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TL;DR: In this article, a metodologia that compara-cao de organizacoes com fins e produtos diferentes was introduced, in order to enable a comfaracfO de organi-zacoes atraves de different culturas.
Abstract: 1. INTRODUCAOOs estudos sobre a estrutura organizacional tem suasraizes no conceito de Max Weber sobre a organizacaoburocratica, que ate o inicio dos anos 60 era entendidode maneira unidimensional, isto e, supunha-se que asorganizacoes burocraticas por definicao englobariamtodas as. caracteristicas do tipo ideal. Nos meados dadecada, ja varios estudos desafiaram essa nocao comevidencias de que organizacoes diferem entre si em ter-mos de varias dimensoes burocraticas.' Dentre estes, oestudo de Aston foi um dos que mais influenciou ideiase pesquisas na teoria organizacional, nao so pela introdu-cf'o de uma visao multidimensional da burocracia, maspor. usar uma metodologia que tomou viavel a compara-cao de organizacoes com fins e produtos diferentes'' e,poteriormente, por possibilitar a comfaracfO de organi-zacoes atraves de diferentes culturas. As replicacoes eextensoes que se seguiram ultrapassaram as fronteiras do

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TL;DR: A natureza e as caracteristicas ambivalentes e comparandoseu desempenho com o de empresas privadas are discussed in this article, e a ponto de representarem atualmente 2/3da economia nacional, nao basta analisa-las com osconceitos e parâmetros da microeconomia.
Abstract: INTRODUCAOAs recentes polemicas sobre as empresas estatais, segui-das de pressoes no sentido de sua privatizacao, revelamuma situacao paradoxal: embora operando com gran-des unidades altamente centralizadas e beneficiadas poreconomias de escala e facil acesso a recursos financeirosinternos e externos, as empresas estatais nao seriam efi-cientes, de acordo com os indices economico-financeirose as normas contabeis. Alem da ineficiencia que tendea desequilibrar suas financas, as empresas estatais cons-tituiriam focos de corrupcao e de nepotismo que reali-mentariam seu desempenho negativo.Para compreender sua manutencao e expansaocontinua, a ponto de representarem atualmente 2/3da economia nacional, nao basta analisa-las com osconceitos e parâmetros da microeconomia, comparandoseu desempenho com o de empresas privadas. Um estudomais profundo das empresas estatais asconceberia comoparte integrante de uma estrutura de poder, cujos por-tadores representam um conjunto de interesses e aspi-racoes caracterizado por lealdades grupais e valoresdistintos, e que se transformaram nessas ultimas decadasno centro do poder real do pais, controlado e dirigidopelos militares.Para entender o funcionamento das empresas esta-tais em suas dimensoes economicas e politicas, nao bas-tam os modelos e as analogias derivadas da microeco-nomia ou da teoria geral da administracao, que sao maisdescritivas do que explicitivas, apontando para as apa-rencias mais do que para aessencia do fenomeno.A natureza e as caracteristicas ambivalentes e



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TL;DR: A chamada dívida social interna, representada especialmente pelas carências urgentes traduzidas em déficits alarmantes de habitação, alimentaçõ, saúde, educationaça, e emprego, has been used to describe a maior crise de brasileira econômica, a crise cuja dimensões são proporcionais à própria amplitude alcançada pela economia
Abstract: A análise da realidade brasileira contemporânea revela a convivência de dois grupos de elementos, de tal forma contraditórios que acabaram por gerar na consciência nacional um sentimento de profunda perplexidade. De um lado, existem elementos que testemunham inequivocamente que o Brasil é um país possível, ou seja, um país que dentro de determinadas condições tem possibilidades privilegiadas de viabilidade para superar conjunturas adversas. E todos nós acreditamos nisso. De outro, é certo que o Brasil enfrenta hoje a maior crise de sua história econômica, crise cujas dimensões são proporcionais à própria amplitude alcançada pela economia brasileira, que já se situa entre as 10 maiores do mundo. E todos nós nos preocupamos com isso. Uma crise de tal gravidade não explode de repente: na verdade ela teve um longo período de gestação, embora não seja este o momento de analisá-lo. Basta, contudo, lembrar que, do total de USS 700 bilhões, a que chegam as dívidas dos países subdesenvolvidos ao mercado fmanceiro internacional, nada menos do que 80 bilhões são devidos pelo Brasil. A pressão de uma dívida externa de tal monta e nossa dificuldade para manejá-la desviam nossa atenção da chamada dívida social interna, representada especialmente pelas carências urgentes traduzidas em déficits alarmantes de habitação, alimentação, saúde, educação e emprego. Se fossem contabilizados tais débitos, seu montante já se aproximaria do total da dívida.externa.



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TL;DR: In the context of participa-cao financeira, a priori, a intencao deelucidar uma pratiea social sobre um assunto determina-do nos coloca em face deuma categoria de dificuldadesextremamente significativa: os diversos aspectos das so-ciedades contemporâneas tem-se· tomado cada vez mais mais as mentioned in this paper.
Abstract: 1. INTRODUCAOO objetivo deste trabalho e o de analisar determinadasexperiencias de participacao dentro das organizacoes ede se interrogar sobre o seu significado. Uma maior pre-cisao das diversas concepcoes da participacao no interiorde uma organizacao exige que, ao mesmo tempo, sejamconsiderados os objetivos visados, os metodos escolhidose os dominios onde a participacao se aplica. Entre as ins-tituicoes de participacao tradicionais identificam-seaquelas de participacao financeira (participacao nos be-neficios da empresa - geralmente atraves de premios -participacao no capital da empresa etc.) e as de partici-pacao na vida da empresa (o dialogo na empresa, partici-pacao nas decisoes etc.). Mas nosso objetivo aqui e bemespecifico: efetuar uma analise prospectiva da participa-cao como instrumento de regulacao de conflito nas rela-coes de trabalho.Habitualmente, as formas gerenciais ditas de gestaoparticipativa sao principalmente tecnicas desenvolvidaspela empresa para reforcar os objetivos organizacionaisde produtividade e mecanismos infonnais, ou nao-insti-tucionalizados, de regulacao de conflitos. E justamenteesta segunda via participativa que buscaremos analisar.Outro ponto importante a definir no campo de estu-do e a sua insercao teorica. Naturalmente, a intencao deelucidar uma pratiea social sobre um assunto determina-do nos coloca em face deuma categoria de dificuldadesextremamente significativa: os diversos aspectos das so-ciedades contemporâneas tem-se· tomado cada vez mais




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TL;DR: In this article, the authors studied some industrial and cultural peculiarities highlighting macroeconomics, manufacturing and companies aspects, and their hierarquization, considering their importance to the company growth, is provided after having done the empirical research close to the big companies operating in different manufacturing sectors.
Abstract: The work studies some industrial and cultural peculiarities highlighting macroeconomics, manufacturing and companies aspects. Management systems are described and their hierarquization, considering their importance to the company growth, is provided after having done the empirical research close to the big companies operating in different manufacturing sectors. The results of the research about the implementation of the Japanese management in companies operating overseas are shown. From the theoretical systematization and the empirical researches the \"castles structures\" hyphotesis is formulated. The decision-making process is described through the nemawashi practice and ringi-sho system.

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TL;DR: The authors define a si proprio como executivo, propos-se a escrever uma obra autobiografica: "Eu, um executivo", a documento de pesquisa elegais figura a intencao de reunir elementos de informacao e de reflexao that permitam esclarecer o sentido e a funcao de tanta falacao.
Abstract: Atualmente, se fala muito dos "executivos".* Eles falam de si proprios e se empenham em ser discutidos, como se sua existencia, que parecia evidente, dispensando comentarios, se apresentasse agora como um "problema". Na origem deste documento de pesquisa figura a intencao de reunir elementos de informacao e de reflexao que permitam esclarecer o sentido e a funcao de tanta falacao. Tornar-se objetio de discurso, quando se trata de um grupo, acompanha frequentemente um trabalho do grupo sobre si mesmo: o de dar forma a experiencias ate entao fragmentadas e silenciosas, mediante o qual um grupo ate entao existente em estado pratico da a si mesmo uma configuracao perceptivel. Em outras palavras, trata-se de dividir um 'grupo existente e doravante volumoso demais, muito heterogeneo ou por demais conflituoso para que se mantenha um "consenso de trabalho", como diz Goffman, sobre as figuras e os substantivos que ate entao, sobretudo externamente, o representavam. Optamos por organizar a documentacao em torno de um caso, o de um executivo "autodidata" com suas esperancas e seus dissabores, o que e, sem duvida, menos particular do que parece: seu discurso livre pode ser uma experiencia generica, comum a um grupo, no sentido em que ela seria paradigmatica e se exprimiria nos esquemas produzidos por uma colaboracao coletiva. As observacoes que, em forma de notas, o acompanham sao extratos de duas dezenas de entrevistas, algumas das quais duraram mais de quatro horas, com os executivos da area tecnico-comercial, ** na maioria dos casos autodidatas, e as referencias aos trabalhos disponiveis, principalmente estatisticos, esbocam a generalizacao do individuo • classe. A entrevista cujos trechos serao' reproduzidos apresenta a particularidade de registrar o produto de um trabalho de enunciacao que lhe preexiste. M., que define a si proprio como um "executivo", propos-se a escrever uma obra autobiografica: Eu, um executivo. Pretende relatar seus dissabores, expor sua "experiencia", "partilha-Ia", e prestar, assim, um testemunho sobre a "condicao" do "executivo em nossa sociedade". Isso quer dizer que o proprio objeto da entrevista, aquilo em torno do qual ela esta, como se costuma dizer, "centrada", sua "problematica" e a representacao da identidade social que e apresentada como o discurso de M. em parte pre-construrdo, em parte improvisado sao os produtos de uma formulacao quase sociologica que preexiste a interrogacao. A historia de M. e mais ou menos a seguinte: filho unico de um acougueiro de uma cidadezinha da regiao parisiense, fez os estudos tecnicos num liceu tecnico e depois numa pequena escola de engenheiros. Ao fim de seus estudos, entra como tecnico numa primeira empresa e especializa-se em componentes eletronicos. "Vegeta" alguns anos e depois chega a ingressar no servico comercial da mesma empresa. Nesse novo posto ele se "revela", seu status na empresa se eleva, ele e o ''rei''. Mas se choca com a hostilidade de um novo "diretor" oriundo da HEC * e decai novamente. A empresa procura, de inicio, faze-lo pedir demissao e depois o despede. Entra, entao, para uma empresa de porte medio com o titulo de diretor comercial e a promessa de um alto salario. Mas o titulo nao passa de um engodo e o salario combinado nao lhe e pago. Nao consegue vender o que a empresa produz: perde mercados, entra em conflito com o ''patrao'' e e brutalmente despedido. Um amigo que possui e dirige uma pequena empresa, tambem no mesmo ramo, aceita emprega-lo. Mas a empresa vai mal. M. e pago irregularmente. Ao fim de um ano, vai embora. M. consegue, entao, entrar, atraves de suas relacoes, numa grande organizacao multinacional, com o titulo de engenheiro tecnico-comercial. M. ocupa esse novo posto ha um ano e, apos muitos dissabores, declara-se ''plenamente satisfeito", pode, "enfim, dormir tranquilo". Esta versao puramente descritiva nao da conta, evidentemente, da intencdo que anima o relato de M. Essas aventuras .exemplares e ''vividas'' encerram uma "denuncia": os executivos nao sao protegidos, sao "explorados" ("o executivo em nossa sociedade e o pobre diabo, o flm da escala social"). Numa primeira interpretacao, quase obvia, esta "confissao" e a expressao de uma "tomada de consciencia". Um executivo "toma consciencia" de sua posicao "nas relacoes de producao" e, solidario. com os outros assalariados; com os outros "explorados", abandona suas antigas crencas. Mas essa leitura deixa escapar C}" que em M. motiva e domina a indignac40: o "executivo" nao e considerado em seu justo valor, nem tratado com o respeito ou a atencao que merece, ai esta o escândalo. Ou melhor, seu tratamento, em todos os sentidos, nao corresponde as promessas feitas: ha uma defasagem entre uma definicao de direito e uma condicao de fato; dai a ambiguidade do relato. Para fazer-se entender, M. e obrigado a oscilar entre diferentes posicoes teoricas muito distanciadas: de um lado, o "executivo" e suas insignias (a ''roupa Cardin ou Ted Lapidus", a "404 conversivel", a ''viagem de negocios" etc.) e, de outro, o ''pobre tipo", o "pobre-diabo",

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TL;DR: A ligação do homem ao trabalho is sintética, é uma ligaça operada pelo poder que descrevi há pouco e não do que é chamado tradionalmente de poder polüico; não se trata of um aparelho de Estado, nem da classe no poder; mas do conjunto de pequenos poderes, de peinas instituições situados in um ntvel mais baixo
Abstract: \"Para haver lucro é preciso haver subpoder. É preciso que, ao nivel mesmo da existência do homem, uma trama de poder microscópico, capilar, se tenha estabelecido, fixando os homens ao aparelho de produção, fazendo deles agentes de produção, trabalhadores. A ligação do homem ao trabalho é sintética, é uma ligação operada pelo poder que descrevi há pouco e não do que é chamado tradicionalmente de poder polüico; não se trata de um aparelho de Estado, nem da classe no poder; mas do conjunto de pequenos poderes, de pequenas instituições situados em um ntvel mais baixo. \